QUO VADIS: Viticultura brasileira? Globalização e o legado de Santos Neto

Viticultura

O Professor PH.D. Francisco Watlington, catedrático do Departamento de Geografia da Universidad de Puerto Rico, em Rio Piedras, discute neste seu artigo, apresentado originalmente no VIII Simpósio Internacional de Frutas de Zona Temperada nos Trópicos e Subtrópicos, realizado no período de 21 a 25 de outubro de 2007, em Florianópolis-SC/Brasil, as contribuições de José R. Santos Neto, agrocientista brasileiro, pioneiro de um modelo agroecológico promissor para a viticultura tropical no Brasil. 

"O desenvolvimento ‘in situ’ (on site) de cultivares híbridos entre seleções da clássica espécie doméstica vitis vinifera com espécies tropicais e subtropicais de Vitis nativas da faixa de latitude do hemisfério norte, congruente com o seu homólogo do hemisfério sul, à vasta zona do planalto que abrange o Brasil Central.” (Texto extraído do resumo). 

O artigo é uma bela produção, relacionada à viticultura brasileira, fazendo uma revisão conceitual bastante interessante, com o levantamento de hipóteses para pesquisas relacionadas ao melhoramento genético de uvas, em plantações localizadas em regiões de clima tropical.

Segundo o autor do texto, "a viticultura tropical abrange três estratégias agronômicas tradicionais: 
  1. Otimizacão adaptiva da insolação; 
  2. Calendário de poda adaptiva; 
  3. Hibridação adaptiva. 
A primeira procura sincronizar a intensidade solar local e a duração do dia com padrões de cobertura estacional e diurna de nuvens (Watlington, 1995). A segunda busca a coordenação da fenologia da parreira com convergências estacionais da duração do dia e clima mediante um calendário e método apropriado de podadura (Pommer, 2006). A terceira técnica aproveita a variabilidade genética para desenvolver cultivares através de hibridaçôes interespecíficas e selecão ‘in situ’’ (“onsite”) adaptadas fenologicamente à zona geográfica propositada (Watlington, 1990). Todas as três abordagens, fundamentadas no conhecimento tradicional popular, têm sido empregadas em graus variáveis através dos trópicos do Novo Mundo desde que as uvas de zonas temperadas foram introduzidas por colonos europeus. Existe uma quarta estratégia, de origem moderna, que procura contornar restrições geográficas na fenologia da videira com reguladores químicos de crescimento (Nachtigal, 2003)".

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